SUCOT - A Festa das Cabanas
"Fala aos filhos de Israel, dizendo:
Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao SENHOR, por sete dias; Festa dos Tabernáculos,
celebrá-la-ás por sete dias, quando houveres recolhido da tua eira e do teu lagar;
Três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher,
na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas,
e na Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá de mãos vazias perante o SENHOR;"
(Lv.: 23:34 Dt.: 16:13 Dt.: 16:16)
Sucot (cabanas, tabernáculos, tendas) , palavra hebraica plural da palavra Sucah, é o nome dado à Festa que originalmente deveria lembrar o povo de Israel, que durante 40 anos seus antepassados peregrinaram no deserto, e habitaram em frágeis cabanas, feitas de galhos e cobertas com folhas. A fragilidade destas construções, imediatamente remetem todos os seres humanos, (frágeis ante as variações climáticas, às doenças, ao desgaste do próprio tempo), à expectativa de uma vez revestidos da Glória de Deus, com corpos incorruptíveis, nos lembrarmos com gratidão e louvor a Deus pela proteção com a qual Ele nos guardou, quando nós habitávamos em cabanas feitas, de carne, ossos, pele e pêlos. Frágeis, mais amados e protegidos. É disto que fala Sucot.
No decorrer dos quarenta anos no deserto, nos surpreende o desejo de Deus, ordenar a construção de um Santuário (MISHKAN), para que o próprio Deus pudesse habitar no meio do seu povo. Comparação inquestionável do fato de Jesus Cristo, ter vindo a este mundo como homem, para como o IMANUEL (IM = Com; Anu = contração da palavra Anachnu (nós); El = Deus), Deus conosco, Deus habitando entre nós, Deus no meio de nós, Deus tabernaculando, entre nós. Isto que já seria o bastante para nós ainda foi superado, quando o Espírito de Deus, veio habitar o interior dos servos do Senhor.
A doce e maior esperança dos filhos do Altíssimo, é que mais ainda do que Ele vir e estar conosco, é um dia alcançarmos a Terra prometida e nós irmos habitar com Ele, não mais em frágeis tendas, mas, na mesma Glória do Unigênito do Pai, o Primogênito dentre muitos irmãos.
Diferentemente de outras Festas que tiveram seu cumprimento profético em Jesus Cristo no decorrer da história, como O Pêssach (Páscoa), que marca a Nova Aliança de Deus com os seres através da morte expiatória de Jesus Cristo na Cruz do Calvário, e de Shavuot (Pentecostes), que marca o Derramar do Espírito Santo sobre os remidos de Deus, no mesmo dia em que se comemorava a Outorga da Palavra no deserto do Sinai de Deus a Moisés. Agora que a Palavra (O Verbo), se fez carne, e habitara entre os homens, o Espírito que vivificou a Palavra que foi para o Inferno no nosso lugar, agora, se derrama sobre todos aqueles que crêem e que invocam o Nome de Jesus Cristo de Nazaré.
O Sucot no entanto, é uma Festa para ser comemorada na Terra Prometida, quando deixarmos de habitar em Tendas, disto fala o profeta Zacarias que profetiza a celebração desta Festa durante o Milênio em que Jesus Cristo reinar desde Jerusalém sobre todo o mundo.
"Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorar o Rei,
o SENHOR dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos.
Se a família dos egípcios não subir, nem vier, não cairá sobre eles a chuva;
virá a praga com que o SENHOR ferirá as nações que não subirem a celebrar a Festa dos Tabernáculos.
Este será o castigo dos egípcios e o castigo de todas as nações que não subirem a celebrar a Festa dos Tabernáculos."
(Zc.: 14:16, 18 e 19)
Lembremos que pouco antes da Celebração de SUCOT, ouvimos o bradar do Shofar no YOM TERUÁ (O Dia do Toque do Shofar), que pré-anuncia, a eminente volta de Jesus, que o nosso coração se encha de alegria, porque a nossa redenção é chegada!
Não podemos nos esquecer ao pensar nas Festas, que elas também retratam um momento de colheita na Terra, porque sempre que há Festa, Deus dá motivos para o seu povo se alegrar, e A Festa de SUCOT, é comemorada depois das Chuvas que preparam a Última e maior colheita do Ano, assim se refere a Torah sobre esta Festa:
"Guardarás a Festa da Sega, dos primeiros frutos do teu trabalho, que houveres semeado no campo,
e a Festa da Colheita, à saída do ano, quando recolheres do campo o fruto do teu trabalho." (Ex. 23:16)
Se na colheita dos primeiros Frutos (Shavuot), O Espírito Santo se derramou de uma forma tão poderosa, que até hoje usamos a expressão "PENTECOSTAIS", imaginem só, o Poder de Deus sendo derramado em nossos dias, nas últimas Chuvas, quando a Maior colheita de Vidas, para o Reino de Deus, for realizada... É disto que estamos falando, é este o momento que estamos vivendo. Nossa redenção é chegado! O Espírito de Deus está para manifestar-se como nunca, preparando a Colheita da saída do Ano, para nosso Deus e Pai.
Por fim algo curioso e notável sobre SUCOT é que sabemos categoricamente que Jesus não nasceu no mês de Dezembro, no que o mundo convencionou chamar de Natal, Festa Pagã, que foi assimilada pela Igreja e que até hoje mostra o quanto a Noiva do Cordeiro se prostituiu com muitos amantes, permitindo a troca das Festas do Cordeiro, que apontam para o propósito profético de Deus para os seres humanos, por festas pagãs que nos afastam do Pai.
Bem, fazendo cálculos com o período em que o Sacerdote Zacarias, pai de João Batista, estava servindo a Deus no Templo, e sabendo que João era seis meses mais velho que Jesus Cristo, encontramos o nascimento de João na época da Páscoa e por conseqüência seis meses depois o de Jesus Cristo, na época da Festa dos Tabernáculos. É claro! Se O Pai, quisesse que soubéssemos a data precisa do nascimento de Jesus, Ele nos mostraria isto, porém, que revelação simples e poderosa sabermos que no Tempo em que se comemora que habitamos em cabanas frágeis, Jesus Cristo se despiu de sua Glória e veio habitar entre nós. Bendito Emanuel, Deus Conosco!
Como podemos celebrar hoje SUCOT?
Podemos construir uma SUCAH (Cabana), e cobri-la com ramos de folhas, fato que ficará tão marcado na mente das crianças e que produzirá uma mudança de paradigma, nos conceitos que Satanás que incutir em nossas gerações.
Podemos, celebrar a Ceia do Senhor, e até mesmo ter refeições e dormir, nestas cabanas, contando histórias e relembrando, tudo o que o povo passou no deserto, e tudo o que Jesus fez por nós tendo se tornado homem, como qualquer um de nós.
Porém se cabe aqui uma sugestão, que cada um se motive neste SUCOT, a se tornar um Ensinador de Justiça e a gerar Redenção de princípios eternos, e esquecidos, na nossa geração. Motive-se para buscar a Deus, com intensidade afim de que O Poder das Últimas Chuvas do Espírito te alcancem para que efetivamente você possa participar da Maior colheita de vidas que este mundo já viu, e que juntos, possamos apresentar para O Nosso Deus e Rei, uma Colheita, de homens de todos os povos e raças e tribos e línguas e nações para o Nosso Senhor.
HAG SAMÊIACH, HAG SUCOT!!!